terça-feira, 8 de agosto de 2017

Informe MS





Autoavaliação no PMAQ-CEO também traz novidade

Data de publicação: 03/08/2017

Equipes do 2º ciclo do PMAQ-CEO devem se mobilizar para registrar a autoavaliação no Sistema AMAQ

As equipes participantes do 2º ciclo do PMAQ-CEO devem se mobilizar logo para submeter sua autoavaliação no Sistema AMAQ, sem esquecer da realização da Matriz de Intervenção. Ela garantirá 10% da nota total da certificação e será pontuada durante o período de Avaliação Externa, com previsão de início ainda no segundo semestre de 2017.
A autoavaliação pode ser feira através do Sistema AMAQ, que é um sistema que facilita a realização da mesma pelo fato de viabilizar uma melhor visualização do conjunto de padrões autoavaliados por dimensões e subdimensões, disponibilizar relatórios a partir das respostas inseridas no sistema, facilitar o monitoramento das autoavaliações por meio do registro no sistema, armazenar para consultas futuras a autoavaliação feita a cada ciclo, e ofertar um modelo de matriz de intervenção para os nós críticos a serem enfrentados, a partir da escolha dos próprios trabalhadores e gestores. O instrumento de autoavaliação que está disponível no Sistema AMAQ é o mesmo disponibilizado no portal do DAB, mas os gestores locais podem optar pela utilização de seu próprio instrumento de autoavaliação.
A autoavaliação pode ser feita desde já no Sistema AMAQ, ou, os gestores locais e trabalhadores podem imprimir e realizar o AMAQCEO e a matriz de intervenção, ou seus respectivos instrumentos similares, quando for o caso, e apresentá-los no momento da Avaliação Externa do PMAQ-CEO. Desse modo, a pontuação da autoavaliação, referente a 10% do total da certificação, poderá ser obtida através de verificação da realização no Sistema AMAQ, ou pela verificação de documento que comprove a realização da autoavaliação e da matriz de intervenção, no ato da avaliação externa.
A Matriz de intervenção é percebida como o ponto de partida da melhoria da qualidade dos serviços, já que garante a potencialização das estratégias da fase de desenvolvimento do programa. Ela consiste em uma ferramenta voltada à organização e programação da intervenção que dará conta dos problemas selecionados, a partir da autoavaliação dos envolvidos quanto aos padrões que se constituem como nós críticos. A matriz de intervenção organiza e registra os padrões considerados como críticos e passíveis de resolução, a partir dos quais se determinam os objetivos almejados para resolução dos problemas selecionados, o conjunto de estratégias escolhidas para solucionar tais problemas, as ações a serem realizadas, a identificação de responsáveis e prazos, e a programação do acompanhamento/monitoramento do desenvolvimento das ações e alcance dos objetivos. Desse modo, ela consolida um planejamento voltado para a resolução de nós críticos escolhidos pelas equipes.
Os momentos de construção ou preparação da autoavaliação sugeridos pela Coordenação Geral de Saúde Bucal do Departamento de Atenção Básica (MS) são orientados por métodos participativos. Neste link, as equipes podem conhecer alguns deles, entre eles, o momento da elaboração da Matriz de Intervenção.
O desenvolvimento de propostas de intervenção ou a pactuação de ações para a superação dos desafios elencados na autorreflexão das Equipes devem ser feitos entre todos os atores implicados: gestores, coordenadores, equipes, profissionais e usuários. Isso garante maior alinhamento com as realidades e necessidades locais, além de favorecer a comunicação entre os atores.
As prioridades de ações de intervenção a serem implementadas levam em consideração seu impacto sobre o problema, a governabilidade dos atores envolvidos, bem como suas capacidades e desejo de mudança. Abaixo, alguns passos para o planejamento das intervenções:
  • Elencar os principais problemas identificados pelos atores na autoavaliação;
  • Escolher os problemas prioritários a serem enfrentados;
  • Refletir sobre as causas dos problemas escolhidos e selecionar os nós críticos;
  • Buscar estratégias de intervenção para a superação dos problemas prioritários;
  • Traçar plano de ação com uso de uma matriz de intervenção, identificando responsáveis e prazos de execução;
  • Avaliar a viabilidade do plano considerando atores envolvidos e suas competências, habilidades, vontades, entre outras;
  • Pactuar com os sujeitos as ações a serem implementadas;
  • Definir as estratégias de monitoramento e avaliação das ações a serem implantadas.